terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ano da França no Brasil discute Primeira Infância

Nos dias 15 e 16 de setembro aconteceu em Brasília, no Teatro da Caixa Cultural, o Colóquio "Cultura e Primeira Infância". Realizado no contexto do Ano da França no Brasil, o Colóquio foi estruturado a partir de palestras e mesas redondas, compostas e realizadas por representantes de ambos países, pessoas de destaque em áreas específicas relativas ao tema central em suas respectivas nações.

Uma das mesas redondas tratou de “Políticas Públicas a favor da Criança” e foi composta por Maria Malta Campos (Professora e Pesquisadora de Educação da PUC SP), Maria do Pilar Lacerda Almeida (Secretária da Educação Básica do MEC) e Frédérique Lefèvre (Conselheira Pedagógica do Bureau des Écoles - Ministério de Educação Nacional da França). A mediação ficou por conta de Erika Klingl (Jornalista do Correio Braziliense). As apresentações trataram do panorama geral da educação básica no Brasil — com foco para o desafio de consolidar uma abordagem à primeira infância como respeito a direitos e não mera assistência ou prevenção - e na França, com destaque para as grandes conquistas, como a taxa de matrícula de 100% das crianças entre 3-6 anos nas instituições de educação, alcançadas, também, em função do longo período (mais 200 anos) desde as primeiras iniciativas voltadas à primeira infância; e, por fim, o destaque de fatores inovadores, trazidos pela Sociologia da Infância, que ainda não se observam no tratamento do governo aos pequenos.

Outra mesa tratou do tema “A mídia e sua função educativa”. Esta foi composta por Veet Vivarta (Secretário Executivo da ANDI), Noële Bréham (Produtora do Programa “Les p’tits bateaux na rádio France Inter), Serge Tisseron (pedopsiquiatra, diretor da Pesquisa no LASI) e mediada por Cristiane Parente (ANJ). Nela foram discutidas e apresentadas as situações da mídia educativa de ambos países, assim como sugeridas medidas para o seu aprimoramento como a criação de um conselho supervisor de rádio e tv , como já existe na França, produção de programas infantis cujo lucro seja reinvestido na comunidade e na a educação e novos procedimentos que reaproximem os pais da educação midiática de seus filhos. Problema, como concordaram os palestrantes, dividido por ambos países.

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