Mudamos de endereço!
Sim!
Agora contamos com um espaço integrado ao site da RNPI, de forma que as notícias, novidades e comentários fiquem juntos do conteúdo institucional.
Não mais faremos postagens neste endereço, mas continuamos com nossa atividade de debates, agora aqui:
http://primeirainfancia.org.br
Não deixe de visitar, conhecer, divulgar! Esperamos você!
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Sugestão de site
* Sugestão de Marila Duarte.
"Amigos, bom dia.
Eu gostaria de indicar o site www.educarparacrescer.com.br para que vocês pudessem navegar um pouco. O site tem informações para vários níveis de internauta."
Marilda Duarte
www.textoseideias.com.br
Celular 11 8259 9733
"Amigos, bom dia.
Eu gostaria de indicar o site www.educarparacrescer.com.br para que vocês pudessem navegar um pouco. O site tem informações para vários níveis de internauta."
Marilda Duarte
www.textoseideias.com.br
Celular 11 8259 9733
sexta-feira, 12 de março de 2010
Exemplo de Planejamento e Gestão Urbana - Programa Viva o Morro
Por sugestão da colega Marilda Duarte (que contribui imensamente para esse blog), divulgamos aqui o trabalho que acontece em Recife - PE.
Conheça o Programa Viva o Morro, na página da Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo de Pernambuco.
Conheça o Programa Viva o Morro, na página da Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo de Pernambuco.
Como descreve o site:
"A perspectiva de ver repetidos os acidentes dos últimos invernos, que tiraram vidas e deixaram inúmeras famílias desabrigadas em toda a Região Metropolitana, levou o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife - CONDERM, por iniciativa das Prefeituras dos Municípios, a fazer um alerta e propor a inclusão dos Morros e Encostas na pauta de discussão dos problemas comuns, como uma questão de direito à vida e eleger a implantação de um Programa de Estruturação dos Morros da RMR, como uma das prioridades de intervenção pública, a ser empreendida pelos Governos Federal, Estadual e Municipais, com a participação da comunidade.
Nesse contexto, surgiu o PROGRAMA VIVA O MORRO que é o resultado dessa ação articulada e integrada, desenvolvida com apoio do Governo do Estado, através da Agência CONDEPE/FIDEM para a implementação de intervenções destinadas a promover a estruturação urbana dos morros, objetivando a melhoria e as condições de habilitabilidade e, conseqüentemente, a qualidade de vida da população moradora dessas áreas."
"A perspectiva de ver repetidos os acidentes dos últimos invernos, que tiraram vidas e deixaram inúmeras famílias desabrigadas em toda a Região Metropolitana, levou o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Recife - CONDERM, por iniciativa das Prefeituras dos Municípios, a fazer um alerta e propor a inclusão dos Morros e Encostas na pauta de discussão dos problemas comuns, como uma questão de direito à vida e eleger a implantação de um Programa de Estruturação dos Morros da RMR, como uma das prioridades de intervenção pública, a ser empreendida pelos Governos Federal, Estadual e Municipais, com a participação da comunidade.
Nesse contexto, surgiu o PROGRAMA VIVA O MORRO que é o resultado dessa ação articulada e integrada, desenvolvida com apoio do Governo do Estado, através da Agência CONDEPE/FIDEM para a implementação de intervenções destinadas a promover a estruturação urbana dos morros, objetivando a melhoria e as condições de habilitabilidade e, conseqüentemente, a qualidade de vida da população moradora dessas áreas."
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Avanço tecnológico ajudou crianças e adolescentes a consumirem mais mídia
*Texto enviado por Tamara Gonçalves. Confira no blog Crianças e Mídia.
Avanço tecnológico ajudou crianças e adolescentes a consumirem mais mídia Os avanços tecnológicos nos últimos 5 anos criaram condições para que crianças e jovens passem mais tempo consumindo mídia. É o que diz uma pesquisa divulgada nos EUA esta semana pela Kaiser Family Foundation. O consumo diário de mídia, entre crianças e jovens de 8 a 18 anos, é de 7 horas e 38 minutos em média. Equivale a 53 horas por semana. Em relaçao a 2004, quando a pesquisa foi feita pela última vez, houve aumento de 1 hora e 17 minutos por dia. Smartphones, iPods, videogames portáteis e outros gadgets são, em parte, responsáveis por esse crescimento. Veja abaixo o que a pesquisa apurou :
Avanço tecnológico ajudou crianças e adolescentes a consumirem mais mídia Os avanços tecnológicos nos últimos 5 anos criaram condições para que crianças e jovens passem mais tempo consumindo mídia. É o que diz uma pesquisa divulgada nos EUA esta semana pela Kaiser Family Foundation. O consumo diário de mídia, entre crianças e jovens de 8 a 18 anos, é de 7 horas e 38 minutos em média. Equivale a 53 horas por semana. Em relaçao a 2004, quando a pesquisa foi feita pela última vez, houve aumento de 1 hora e 17 minutos por dia. Smartphones, iPods, videogames portáteis e outros gadgets são, em parte, responsáveis por esse crescimento. Veja abaixo o que a pesquisa apurou :
- O percentual de crianças e adolescentes com celular passou de 39% em 2004 para 66% em 2009. Os jovens passam 49 minutos por dia usando o celular para ouvir música, jogar ou ver TV. O celular é usado por 33 minutos por dia para falar com amigos e outras pessoas.
- A posse de iPods e outros players de MP3 subiu de 18% para 76% entre as crianças.
- A TV ainda é o meio que domina - o consumo é de 4 horas e 29 minutos por dia. São 38 minutos a mais do que há 5 anos.
- 59% dos entrevistados disseram que seu consumo diário de TV envolve estar diante de um televisor tradicional assistindo à programação no momento em que ela é transmitida pelas emissoras. Mas 41% responderam que também vêem programas através de DVRs, vêem conteúdo de TV na internet, assistem a DVDs e vêem vídeos em aparelhos móveis.
- A multitarefa é um fenômeno que permite às crianças e jovens condensar o consumo de mídia - as 7 horas e 38 minutos diárias de mídia equivalem, na verdade, a 10 horas e 45 minutos porque mais de um meio é utilizado simultaneamente.
- Além da TV, também são populares entre as crianças a música (2 horas e 31 minutos diários), o computador (1 hora e 29 minutos) e os videogames (1 hora e 13 minutos). Por outro lado, a mídia impressa é consumida por apenas 38 minutos por dia.
- Quando estão online, os jovens passam 22 minutos em média por dia em sites de rede social. 74% dos pré-adolescentes informaram já ter criado seus perfis em sites de rede social. Na internet, a garotada também passa um bom tempo jogando (17 minutos em media por dia) ou visitando sites de video (15 minutos/dia em média).
Publicado por:
Blog Crianças&Mídia
Link: http://criancasemidia.blogspot.com
Em 22/1/2010
Enviado por:
Tamara Gonçalves
Projeto Criança e Consumo - Instituto Alana
Tel: +55 11 3472-1608
tamara@alana.org.br
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Divulgação: Programa Inclusão sobre Primeira Infância e Cultura de Pa
Ao longo da Semana de Primeira Infância e Cultura de Paz, alguns parceiros da RNPI ofereceram diversas entrevistas para a TV Senado. Grande parte do resultado deste trabalho está na reportagem sobre Primeira Infância e Cultura de Paz que foi exibida pela TV Senado em todo o país e que agora está disponível na internet. O programa é dirigido e apresentado por Solange Calmon e aborda diversos temas sobre a questão da infância e cultura de paz, proteção integral, adoção e políticas públicas.
A reportagem traz trechos do documentário sobre Richard Tremblay e as origens da violência, assim como os professores Michael Lewis e Peter K. Smith que apresentam as origens do comportamento instintivo desde os bebês até os primeiros anos. Segundo os pesquisadores, este é um momento crucial para o domínio da linguagem como ferramenta para que a criança possa se afirmar de maneira pacífica, e mediar seus interesses e conflitos sem precisar recorrer à violência ou ameaçar sua socialização.
O programa destaca o importante trabalho do Instituto Berço da Cidadania que aborda a questão da adoção e da formação de cuidadores. Dirce França, psicóloga do Instituto, comenta sobre a importância dos cuidadores estarem bem preparados para que as crianças não aprendam a ver os adultos como ameaças e, pelo contrário, possam se sentir acolhidas e estimuladas desde o berço. Além do Berço, outras organizações da Rede são apresentadas no programa como a Aliança pela Infância, representada por Giovana Barbosa e o UNICEF (por Cristina Albuquerque). Vital Didonet fala, ainda, sobre a importância do Plano Nacional pela Primeira Infância.
Vários parlamentares apresentam depoimentos de apoio à causa da primeira infância, como os Senadores Pedro Simon e José Nery, a Senadora Marisa Serrano e a Deputada Estadual Iraê Lucena.
Ao final, é apresentada a escola Moara de Brasília que faz parte da Rede Waldorf, cujo método é ressaltado por sua busca pela formação de cidadãos livres, estimulados a partir de uma metodologia voltada para o querer, sentir e pensar, e pela busca do conhecimento a partir da ludicidade.
É importante que todos os parceiros escrevam para a TV Senado parabenizando pela iniciativa de produzir este video tão dedicado em divulgar nossa causa. O endereço do programa é inclusão@senado.gov.br.
Para assistir ao video de 1h de duração, acesse a página da TV Senado e busque o link “Conheça os Programas”, depois Jornalismo, e finalmente Inclusão. O programa Inclusão está em destaque na programação de Dezembro de 2009 e estará disponível até o dia 18/01/09. Depois disso, iremos disponibilizar o video no youtube no canal da RNPI.
A reportagem traz trechos do documentário sobre Richard Tremblay e as origens da violência, assim como os professores Michael Lewis e Peter K. Smith que apresentam as origens do comportamento instintivo desde os bebês até os primeiros anos. Segundo os pesquisadores, este é um momento crucial para o domínio da linguagem como ferramenta para que a criança possa se afirmar de maneira pacífica, e mediar seus interesses e conflitos sem precisar recorrer à violência ou ameaçar sua socialização.
O programa destaca o importante trabalho do Instituto Berço da Cidadania que aborda a questão da adoção e da formação de cuidadores. Dirce França, psicóloga do Instituto, comenta sobre a importância dos cuidadores estarem bem preparados para que as crianças não aprendam a ver os adultos como ameaças e, pelo contrário, possam se sentir acolhidas e estimuladas desde o berço. Além do Berço, outras organizações da Rede são apresentadas no programa como a Aliança pela Infância, representada por Giovana Barbosa e o UNICEF (por Cristina Albuquerque). Vital Didonet fala, ainda, sobre a importância do Plano Nacional pela Primeira Infância.
Vários parlamentares apresentam depoimentos de apoio à causa da primeira infância, como os Senadores Pedro Simon e José Nery, a Senadora Marisa Serrano e a Deputada Estadual Iraê Lucena.
Ao final, é apresentada a escola Moara de Brasília que faz parte da Rede Waldorf, cujo método é ressaltado por sua busca pela formação de cidadãos livres, estimulados a partir de uma metodologia voltada para o querer, sentir e pensar, e pela busca do conhecimento a partir da ludicidade.
É importante que todos os parceiros escrevam para a TV Senado parabenizando pela iniciativa de produzir este video tão dedicado em divulgar nossa causa. O endereço do programa é inclusão@senado.gov.br.
Para assistir ao video de 1h de duração, acesse a página da TV Senado e busque o link “Conheça os Programas”, depois Jornalismo, e finalmente Inclusão. O programa Inclusão está em destaque na programação de Dezembro de 2009 e estará disponível até o dia 18/01/09. Depois disso, iremos disponibilizar o video no youtube no canal da RNPI.
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Entre tapas e beijos
*Matéria da Revista Nova Escola. Clique aqui para acessar a página original.
Você pode ajudar turmas de creche e pré-escola a expressar os sentimentos com palavras, em vez de recorrer a choro e empurrões

Começar a freqüentar a Educação Infantil significa viver situações inéditas: afastar-seda família, conviver com um grupo maior e fazer atividades em conjunto. Além disso, a criança aprende novas regras de convivência. Tudo isso desperta sensações que, muitas vezes, a fazem sofrer. Como ainda não compreende o que sente (nem sabe lidar com essas novidades), é comum ela reagir fisicamente, batendo nos colegas, mordendo ou chorando.Para lidar com essas manifestações, é importante analisar como está o desenvolvimento da maturidade emocional de cada criança. O ponto de partida é o diálogo com a família, para saber se em casa as reações são semelhantes e para se inteirar de fatos que possam mexer com as emoções dela, como a chegada de um irmão ou a separação dos pais.
Até os 3 anos, os pequenos utilizam principalmente o corpo para se expressar. No caso do bebê, o choro é uma questão de sobrevivência e um alerta de que ele precisa de atenção. Com o passar dos anos, no entanto, esse artifício fica mais complexo. "Apesar de ter origem orgânica, as lágrimas produzem um efeito social logo percebido pela criança", diz a pesquisadora Heloísa Dantas, autora de A Infância da Razão. Esse uso sofisticado do choro e de manifestações corporais - como bater num colega ou destruir brinquedos - faz com que a mensagem seja logo compreendida pelos adultos.
Maria Rocicler da Cunha Silva, professora da creche-escola Casa da Tia Léa, em Fortaleza, destaca uma situação. Um menino de 4 anos, com histórico de dificuldade de adaptação em outras escolas, alternava momentos de hiperatividade e de apatia. Às vezes, destruía objetos, em outras falava pouco. Ao conhecer os pais, ela percebeu que a criança estava abalada por sentir que a família o via como "garoto problema". Resultado: os amiguinhos não queriam brincar com ele por considerá-lo violento.
A professora começou a trabalhar na reversão dessa imagem. Como o menino tinha habilidade para desenho, ela começou a mostrar à turma as qualidades do colega. Lançou-o como ilustrador oficial da sala: ele ensinava todos a traçar determinada figura e ajudava nas atividades de Artes. Aos poucos, a classe passou a enxergá-lo de maneira diferente. "Sentindo-se aceito, ele se envolveu menos em conflitos", conta Maria Rocicler. Com muita conversa, está aprendendo a dominar melhor seus momentos de raiva, frustração e agitação.
Letícia Nascimento, coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Mackenzie, em São Paulo, diz que a atuação de Maria Rocicler "faz com que a criança não seja encarada como um ruído em sala". Segundo ela, é papel do professor utilizar as qualidades de cada um para ajudá-los a lidar com os problemas. Uma boa atividade é a roda de conversa. Nela, cria-se um ambiente em que todos falam como se sentem em relação a episódios ocorridos em classe ou em casa.
Diferentes necessidades
A partir dos 3 anos, a criança traça os pilares de sua vida afetiva. Ela quer sentir-se amada e reconhecida pelas pessoas que a cercam. O carinho é importante e as intervenções do professor em situações de conflito devem ter essa tônica. "O educador precisa ser firme ao mostrar limites, mas manter a calma e não gritar", orienta a psicanalista Ana Carolina Carvalho. Se for o caso de punição, é preciso manter a lógica e ligar o castigo à reversão do problema causado, nunca à restrição de outra coisa.
"Se alguém quebra a boneca da colega, deve ajudar a consertar", conta a professora Alessandra Alves, da Casa da Tia Léa. Quando duas crianças de sua turma de 4 anos entram em conflito, ela as chama para uma conversa. "Lembro que o colega tem de ser tratado com respeito."
Em qualquer momento, a criança deve ser estimulada a expressar os sentimentos por meio da fala - não do corpo. Mas, para fazer isso, é preciso identificar a emoção que causa o desconforto. E o professor pode ajudar a compreender, por exemplo, por que o pequeno quer rasgar o trabalho do colega. Nessa hora, é uma boa fazer perguntas como "Você está nervoso? Não conseguiu pegar o giz que queria?" e dar soluções: "Converse com seu amigo com calma e peça para usar o giz depois". Assim, todos notam que podem ter o que desejam na base do diálogo.
A articulação verbal e o controle das emoções geralmente caminham juntos e são atitudes que podem ser aprendidas. Com a aproximação do final do ciclo da infância, a criança começa a se interessar menos por conflitos internos e pelo que está no seu círculo de relações e passa a focar-se no mundo ao seu redor para conhecê-lo e entendê-lo. Esse passo se dá de maneira mais saudável quando ela usa a razão para controlar os sentimentos. "O interesse pelo conhecimento leva ao amadurecimento emocional e vice-versa", afirma Letícia Nascimento. O desafio de se manter na esfera do racional, porém, estará presente até a idade adulta. "Afinal, emoção e razão têm uma relação dialética, se complementam."
*Foto copiada da reportagem (autor: Draulio Joca)

Começar a freqüentar a Educação Infantil significa viver situações inéditas: afastar-seda família, conviver com um grupo maior e fazer atividades em conjunto. Além disso, a criança aprende novas regras de convivência. Tudo isso desperta sensações que, muitas vezes, a fazem sofrer. Como ainda não compreende o que sente (nem sabe lidar com essas novidades), é comum ela reagir fisicamente, batendo nos colegas, mordendo ou chorando.Para lidar com essas manifestações, é importante analisar como está o desenvolvimento da maturidade emocional de cada criança. O ponto de partida é o diálogo com a família, para saber se em casa as reações são semelhantes e para se inteirar de fatos que possam mexer com as emoções dela, como a chegada de um irmão ou a separação dos pais.
Até os 3 anos, os pequenos utilizam principalmente o corpo para se expressar. No caso do bebê, o choro é uma questão de sobrevivência e um alerta de que ele precisa de atenção. Com o passar dos anos, no entanto, esse artifício fica mais complexo. "Apesar de ter origem orgânica, as lágrimas produzem um efeito social logo percebido pela criança", diz a pesquisadora Heloísa Dantas, autora de A Infância da Razão. Esse uso sofisticado do choro e de manifestações corporais - como bater num colega ou destruir brinquedos - faz com que a mensagem seja logo compreendida pelos adultos.
Maria Rocicler da Cunha Silva, professora da creche-escola Casa da Tia Léa, em Fortaleza, destaca uma situação. Um menino de 4 anos, com histórico de dificuldade de adaptação em outras escolas, alternava momentos de hiperatividade e de apatia. Às vezes, destruía objetos, em outras falava pouco. Ao conhecer os pais, ela percebeu que a criança estava abalada por sentir que a família o via como "garoto problema". Resultado: os amiguinhos não queriam brincar com ele por considerá-lo violento.
A professora começou a trabalhar na reversão dessa imagem. Como o menino tinha habilidade para desenho, ela começou a mostrar à turma as qualidades do colega. Lançou-o como ilustrador oficial da sala: ele ensinava todos a traçar determinada figura e ajudava nas atividades de Artes. Aos poucos, a classe passou a enxergá-lo de maneira diferente. "Sentindo-se aceito, ele se envolveu menos em conflitos", conta Maria Rocicler. Com muita conversa, está aprendendo a dominar melhor seus momentos de raiva, frustração e agitação.
Letícia Nascimento, coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Mackenzie, em São Paulo, diz que a atuação de Maria Rocicler "faz com que a criança não seja encarada como um ruído em sala". Segundo ela, é papel do professor utilizar as qualidades de cada um para ajudá-los a lidar com os problemas. Uma boa atividade é a roda de conversa. Nela, cria-se um ambiente em que todos falam como se sentem em relação a episódios ocorridos em classe ou em casa.
Diferentes necessidades
A partir dos 3 anos, a criança traça os pilares de sua vida afetiva. Ela quer sentir-se amada e reconhecida pelas pessoas que a cercam. O carinho é importante e as intervenções do professor em situações de conflito devem ter essa tônica. "O educador precisa ser firme ao mostrar limites, mas manter a calma e não gritar", orienta a psicanalista Ana Carolina Carvalho. Se for o caso de punição, é preciso manter a lógica e ligar o castigo à reversão do problema causado, nunca à restrição de outra coisa.
"Se alguém quebra a boneca da colega, deve ajudar a consertar", conta a professora Alessandra Alves, da Casa da Tia Léa. Quando duas crianças de sua turma de 4 anos entram em conflito, ela as chama para uma conversa. "Lembro que o colega tem de ser tratado com respeito."
Em qualquer momento, a criança deve ser estimulada a expressar os sentimentos por meio da fala - não do corpo. Mas, para fazer isso, é preciso identificar a emoção que causa o desconforto. E o professor pode ajudar a compreender, por exemplo, por que o pequeno quer rasgar o trabalho do colega. Nessa hora, é uma boa fazer perguntas como "Você está nervoso? Não conseguiu pegar o giz que queria?" e dar soluções: "Converse com seu amigo com calma e peça para usar o giz depois". Assim, todos notam que podem ter o que desejam na base do diálogo.
A articulação verbal e o controle das emoções geralmente caminham juntos e são atitudes que podem ser aprendidas. Com a aproximação do final do ciclo da infância, a criança começa a se interessar menos por conflitos internos e pelo que está no seu círculo de relações e passa a focar-se no mundo ao seu redor para conhecê-lo e entendê-lo. Esse passo se dá de maneira mais saudável quando ela usa a razão para controlar os sentimentos. "O interesse pelo conhecimento leva ao amadurecimento emocional e vice-versa", afirma Letícia Nascimento. O desafio de se manter na esfera do racional, porém, estará presente até a idade adulta. "Afinal, emoção e razão têm uma relação dialética, se complementam."
*Foto copiada da reportagem (autor: Draulio Joca)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
IBCM pode ganhar grande prêmio de Natal – E você pode ajudar

O Site Sonora do Portal Terra está promovendo como Ação de Natal a Playlist Solidária Terra.
O programa funciona da seguinte forma: 6 artistas musicais elaboraram uma playlist com as suas músicas preferidas, que estão no site da Ação para receber votos dos internautas.
Cada playlist é associada a uma entidade que será premiada de acordo com a colocação dos votos. A entidade indicada pelo músico que tiver a playlist mais votada receberá do Terra a doação de R$ 75 mil reais. A entidade que tiver a playlist em segundo lugar, receberá R$ 30 mil, em terceiro lugar receberá R$ 25 mil, em quarto lugar R$ 20 mil, em quinto R$ 15 mil e em sexto lugar R$ 10 mil reais e em sétimo lugar R$ 10 mil reais.
A Ivete Sangalo indicou um membro da Rede, o Instituto Beneficente Conceição Macedo, de Salvador, aquela dirigida pelo Padre Alfredo!.
Que tal dar uma ajuda aos nossos companheiros? Vale lembrar que cada um pode votar quantas vezes quiser!
Acesse o site http://sonora.terra.com.br/#/vote e vote!
O programa funciona da seguinte forma: 6 artistas musicais elaboraram uma playlist com as suas músicas preferidas, que estão no site da Ação para receber votos dos internautas.
Cada playlist é associada a uma entidade que será premiada de acordo com a colocação dos votos. A entidade indicada pelo músico que tiver a playlist mais votada receberá do Terra a doação de R$ 75 mil reais. A entidade que tiver a playlist em segundo lugar, receberá R$ 30 mil, em terceiro lugar receberá R$ 25 mil, em quarto lugar R$ 20 mil, em quinto R$ 15 mil e em sexto lugar R$ 10 mil reais e em sétimo lugar R$ 10 mil reais.
A Ivete Sangalo indicou um membro da Rede, o Instituto Beneficente Conceição Macedo, de Salvador, aquela dirigida pelo Padre Alfredo!.
Que tal dar uma ajuda aos nossos companheiros? Vale lembrar que cada um pode votar quantas vezes quiser!
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Regra e exceção
Minhas convicções relativas à inclusão da pessoa com deficiência são tais que me levam a rejeitar a própria palavra deficiência, e o conceito que ela expressa. Sou uma pessoa amputada, assim como existem pessoas cegas, paraplégicas, com síndrome de Down, surdas, com paralisia cerebral etc. Para mim, as chamadas deficiências não existem, sendo apenas atributos dos seres humanos que as têm, da mesma forma que as pessoas são gordas ou magras, altas ou baixas, feias ou bonitas.
Quem me conhece sabe que sou absolutamente contrário a qualquer coisa que configure, material ou imaterialmente, discriminação e segregação de pessoas com as ainda chamadas deficiências. Quando todos acreditavam que a excrescência do Estatuto do Portador de Deficiência dos senadores Paulo Paim e Flávio Arns, o “Estatuto do Coitadinho”, era inevitável, o denunciei pelo simples fato de ser uma proposta de Estatuto e por conter em seu texto armadilhas e traições ao segmento que supostamente beneficiava. Indo mais longe, até fiz com que um advogado paraplégico meu amigo fizesse a leitura dessa baboseira comigo, os dois trancados no escritório durante um carnaval.
Por outro lado, será tão equivocada quanto a aceitação do “Estatuto do Coitadinho” qualquer tentativa de implementar a Educação Inclusiva com canetadas.
Descontando qualquer traço evolucionista, os seres humanos são os mesmos desde sempre, com ou sem as chamadas deficiências. O que mudou foi o conhecimento e o entendimento das condições e possibilidades reais de todas as pessoas, particularmente daquelas com atributos ainda identificados como deficiências. O Imperial Instituto dos Meninos Cegos, o atual Instituto Benjamin Constant, foi criado em 1854 por D. Pedro II, nosso Imperador, que em 1857 apoiou o professor francês Hernest Huet na criação do Imperial Instituto de Surdos Mudos, o INES dos dias de hoje.
Do tempo do Império para cá, no Brasil como no mundo, muita água rolou por baixo da ponte das pessoas com as chamadas deficiências. A motivação do interesse pela questão, que era caridosa ou humanista, passou a ser política e de luta por direitos, o atendimento, que era assistencialista e filantrópico, passou a ser obrigação legal, e a abordagem técnica, que se baseava em parâmetros médicos, passou a se basear em parâmetros de funcionalidade.
Antes da chamada Educação Inclusiva, que começou com uma lei nos EUA em 1975, passou pela Declaração de Salamanca em 1994, existia uma regra e suas exceções, quando o que se conhecia era a “Educação Especial”.
Nesse período, anterior às conquistas consolidadas pela Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada no Brasil com equivalência de Emenda Constitucional, a regra era de que todas as pessoas com as chamadas deficiências deveriam frequentar escolas especiais. As exceções eram representadas pelos Beethovens e Louis Brailles da vida, todas geniais.
Depois que as conquistas de direitos, os avanços da ciência e os progressos tecnológicos evidenciaram que a maioria das pessoas com as chamadas deficiências tinha potencial para frequentar as escolas regulares, precisando apenas de atendimento a necessidades específicas, arquitetônicas ou tecnológicas, o que era regra passou a ser exceção e o que era exceção passou a ser regra. Os gênios, estes continuam e continuarão a existir, independente de seus atributos físicos, intelectuais ou sensoriais.
Ou seja: nem tanto ao mar e nem tanto à terra, apesar de tudo de bom que foi conquistado, não sendo possível esquecer as atuais exceções, de alto grau de comprometimento, em qualquer discussão sobre implementação da Educação Inclusiva, e sendo rigorosamente impossível eliminar do mapa as chamadas escolas especiais, que ainda têm importante papel a desempenhar no processo de inclusão, particularmente nos rincões brasileiros, que ainda vivem na Idade Média da Inclusão.
Se instituições como o Benjamin Constant e o INES hoje são dinossauros gigantes e burocráticos, cabe a nós atuar para ajustá-los à nova realidade do público que atendem, otimizando o uso das suas grandes estruturas e imprimindo-lhes o dinamismo que a pressa dos nossos dias impõe.
A equação se inverteu, mas permanece sendo de regra e exceção.
***
Confira o artigo no Blog original.
Quem me conhece sabe que sou absolutamente contrário a qualquer coisa que configure, material ou imaterialmente, discriminação e segregação de pessoas com as ainda chamadas deficiências. Quando todos acreditavam que a excrescência do Estatuto do Portador de Deficiência dos senadores Paulo Paim e Flávio Arns, o “Estatuto do Coitadinho”, era inevitável, o denunciei pelo simples fato de ser uma proposta de Estatuto e por conter em seu texto armadilhas e traições ao segmento que supostamente beneficiava. Indo mais longe, até fiz com que um advogado paraplégico meu amigo fizesse a leitura dessa baboseira comigo, os dois trancados no escritório durante um carnaval.
Por outro lado, será tão equivocada quanto a aceitação do “Estatuto do Coitadinho” qualquer tentativa de implementar a Educação Inclusiva com canetadas.
Descontando qualquer traço evolucionista, os seres humanos são os mesmos desde sempre, com ou sem as chamadas deficiências. O que mudou foi o conhecimento e o entendimento das condições e possibilidades reais de todas as pessoas, particularmente daquelas com atributos ainda identificados como deficiências. O Imperial Instituto dos Meninos Cegos, o atual Instituto Benjamin Constant, foi criado em 1854 por D. Pedro II, nosso Imperador, que em 1857 apoiou o professor francês Hernest Huet na criação do Imperial Instituto de Surdos Mudos, o INES dos dias de hoje.
Do tempo do Império para cá, no Brasil como no mundo, muita água rolou por baixo da ponte das pessoas com as chamadas deficiências. A motivação do interesse pela questão, que era caridosa ou humanista, passou a ser política e de luta por direitos, o atendimento, que era assistencialista e filantrópico, passou a ser obrigação legal, e a abordagem técnica, que se baseava em parâmetros médicos, passou a se basear em parâmetros de funcionalidade.
Antes da chamada Educação Inclusiva, que começou com uma lei nos EUA em 1975, passou pela Declaração de Salamanca em 1994, existia uma regra e suas exceções, quando o que se conhecia era a “Educação Especial”.
Nesse período, anterior às conquistas consolidadas pela Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada no Brasil com equivalência de Emenda Constitucional, a regra era de que todas as pessoas com as chamadas deficiências deveriam frequentar escolas especiais. As exceções eram representadas pelos Beethovens e Louis Brailles da vida, todas geniais.
Depois que as conquistas de direitos, os avanços da ciência e os progressos tecnológicos evidenciaram que a maioria das pessoas com as chamadas deficiências tinha potencial para frequentar as escolas regulares, precisando apenas de atendimento a necessidades específicas, arquitetônicas ou tecnológicas, o que era regra passou a ser exceção e o que era exceção passou a ser regra. Os gênios, estes continuam e continuarão a existir, independente de seus atributos físicos, intelectuais ou sensoriais.
Ou seja: nem tanto ao mar e nem tanto à terra, apesar de tudo de bom que foi conquistado, não sendo possível esquecer as atuais exceções, de alto grau de comprometimento, em qualquer discussão sobre implementação da Educação Inclusiva, e sendo rigorosamente impossível eliminar do mapa as chamadas escolas especiais, que ainda têm importante papel a desempenhar no processo de inclusão, particularmente nos rincões brasileiros, que ainda vivem na Idade Média da Inclusão.
Se instituições como o Benjamin Constant e o INES hoje são dinossauros gigantes e burocráticos, cabe a nós atuar para ajustá-los à nova realidade do público que atendem, otimizando o uso das suas grandes estruturas e imprimindo-lhes o dinamismo que a pressa dos nossos dias impõe.
A equação se inverteu, mas permanece sendo de regra e exceção.
***
Confira o artigo no Blog original.
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Congresso Marista Socioeducativo para as Infâncias - Santos
Conforme disponível no site do evento:
O I º Congresso Marista Socioeducativo para as Infâncias, em Santos (SP), tem como objetivo promover reflexões sobre a educação das infâncias e a socialização de experiências significativas na efetivação do direito da criança por uma educação infantil com qualidade.
O tema do Congresso em 2009, “Entrelaçando linguagens e construindo saberes”, busca fomentar os atores envolvidos a significar saberes e fazeres a partir da reflexão e diálogo teórico-prático, tendo como pressuposto a escuta da criança.
Convidamos todos, educadores, pesquisadores e gestores a participar e contribuir na busca e consolidação de caminhos comuns que efetivamente considerem as crianças pequenas como sujeito de direitos.

Detalhes resumidos:
I º Congresso Marista Socioeducativo para as Infâncias
Data: 27 e 28 de novembro de 2009
Local: Colégio Marista de Santos
Endereço: Rua Sete de Setembro, nº 34, Vila Nova — Santos / SP
Fone: (13) 3232 5000 (CSM Lar Feliz)
E-mail: ceilarfeliz@marista.org.br
Mais informações no site www.marista.org.br/infancias
O tema do Congresso em 2009, “Entrelaçando linguagens e construindo saberes”, busca fomentar os atores envolvidos a significar saberes e fazeres a partir da reflexão e diálogo teórico-prático, tendo como pressuposto a escuta da criança.
Convidamos todos, educadores, pesquisadores e gestores a participar e contribuir na busca e consolidação de caminhos comuns que efetivamente considerem as crianças pequenas como sujeito de direitos.

Detalhes resumidos:
I º Congresso Marista Socioeducativo para as Infâncias
Data: 27 e 28 de novembro de 2009
Local: Colégio Marista de Santos
Endereço: Rua Sete de Setembro, nº 34, Vila Nova — Santos / SP
Fone: (13) 3232 5000 (CSM Lar Feliz)
E-mail: ceilarfeliz@marista.org.br
Mais informações no site www.marista.org.br/infancias
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Dica de Leitura— Boletim IDIS
Procurando sempre oferecer aos nossos leitores informações diversificadas e de qualidade, o Notícias da Rede indica o boletim InVista Social, feito pelo IDIS – Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social.
Gostaríamos de destacar uma matéria publicada na edição #47 do boletim, intitulada “A Formação do Conselho de uma Organização”. Nela, é discutida a importância dos Conselhos em um contexto onde as organizações sociais precisam repensar a sua sustentabilidade, assim como os processos e estruturas que propiciam o pleno desenvolvimento institucional. A matéria aponta que um Conselho que saiba expor suas idéias e visões, além de cumprir suas responsabilidades, pode, de fato, fazer diferença na sociedade onde atua.
Porém, para que isso possa ocorrer, é necessário organização. O Boletim então cita uma série de passos e características que devem ser procuradas para assegurar a melhor formação possível para o Conselho, como boa reputação, afinidade com a causa, saber trabalhar em equipe e honestidade e integridade.
Para ler essa e outras edições do boletim visite o site do IDIS.
Gostaríamos de destacar uma matéria publicada na edição #47 do boletim, intitulada “A Formação do Conselho de uma Organização”. Nela, é discutida a importância dos Conselhos em um contexto onde as organizações sociais precisam repensar a sua sustentabilidade, assim como os processos e estruturas que propiciam o pleno desenvolvimento institucional. A matéria aponta que um Conselho que saiba expor suas idéias e visões, além de cumprir suas responsabilidades, pode, de fato, fazer diferença na sociedade onde atua.
Porém, para que isso possa ocorrer, é necessário organização. O Boletim então cita uma série de passos e características que devem ser procuradas para assegurar a melhor formação possível para o Conselho, como boa reputação, afinidade com a causa, saber trabalhar em equipe e honestidade e integridade.
Para ler essa e outras edições do boletim visite o site do IDIS.
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